“Chaos Horrific”, novo álbum dos americanos do Cannibal Corpse, traz tudo que um grande fã da banda e apreciador da música extrema gosta. Peso, riffs marcantes, sangue, e letras explícitas. Com um começo avassalador do baixo de Alex Webster em “Overlords of Violence” a banda inicia os trabalhos e mostra que não veio para brincadeira. “Frenzied Feeding” chega direta e reta, sem dar um sossego para os tímpanos, seguida de “Summoned for Sacrifice”, para mim a melhor do álbum pois, começa mais arrastada e aos poucos vai ganhando rapidez, melodia… uma música até diferente se tratando de Cannibal Corpse.

Falando em sangue eis que “Blood Blind” (primeiro single), mostra George Fisher berrando, urrando, gritando como nunca, sendo uma música bem padrão, nos moldes do que o Cannibal Corpse vem fazendo em seus últimos trabalhos. Já na faixa título do álbum e em “Fractute and Refracture” o Death/Thrash toma conta e traz o “caos” de uma forma mais crua. Para fechar temos a excelente “Pitchfork Impalement” bem trabalhada e na medida certa mostrando que Erik Rutan trouxe não só a assinatura na produção do álbum, mas também um ganho considerável em qualidade junto de Rob Barrett. E finalizando com “Drain You Empty” da forma mais brutal possível.

Já não é de hoje que a banda está mais técnica, rápida, brutal, e alinhando isso á músicos excelentes o resultado não poderia ser ruim. Bem longe disso, “Chaos Horrific” vem para ser um dos melhores lançamentos desse ano e também um álbum de destaque na discografia da banda. Contudo é fácil afirmar que o Cannibal Corpse continua sendo uma das, senão a principal banda do Death Metal mundial.

Tracklist:

1. Overlords of Violence
   2. Frenzied Feeding
   3. Summoned For Sacrifice
   4. Blood Blind
   5. Vengeful Invasion
   6. Chaos Horrific
   7. Fracture And Refracture
   8. Pitchfork Impalement
   9. Pestilential Rictus
   10. Drain You Empty

Formação:

Alex Webster – Baixo
Paul Mazurkiewicz – Bateria
Rob Barrett – Guitarra
George “Corpsegrinder” Fisher – Vocal
Erik Rutan – Guitarra

Assista ao vídeo de “Blood Blind”:

Ouça o álbum do Spotify:

Texto por Luís Júnior e edição por Maicon Leite