Formado em 2019, o Sacrifix chega ao seu segundo álbum com a mesma gana do debut, praticando um Thrash Metal moldado na linha dos grandes clássicos, com uma dose extra de agressividade. No line-up, nomes já conhecidos do undeground nacional: Frank Gasparotto, nas guitarras e vocais (ex-Jackknife, ex-Anthares, ex-Infamous Glory e ex-Spiritual Hate), Gustavo Piza na bateria (também integrante do Infamous Glory) e Kexo no baixo, colega de Gustavo no Infamous Glory e membro de inúmeros projetos voltados ao Metal extremo. Se no primeiro álbum, “World Decay 19”, Frank Gasparotto foi o responsável por todos os instrumentos, com a adição de Gustavo e Kexo em meio à pandemia, o Sacrifix só teve a ganhar.
“Killing Machine” mostra a eficácia do power trio em criar composições de Thrash Metal nos moldes dos medalhões, mas imprimindo elementos próprios que tornam as músicas verdadeiras pérolas do estilo. Com produção do próprio idealizador da banda, Frank Gasparotto, aliado à mixagem e masterização de Marco Nunes, do Tori Studios, o álbum traz nove faixas violentíssimas, iniciando com a ótima faixa-título, precedida pela intro “Age of Doom”, abrindo caminho para a pancadaria. A segunda faixa, “Guided By God” traz como convidado especial o próprio produtor e guitarrista Marco Nunes, e um detalhe interessante desta faixa é o fato de ela começar justamente com um solo de guitarra, elevando ainda mais o nível de empolgação que a música transmite. Em “Raped Democracy” os convidados especiais são o vocalista Murillo Leite (Genocídio) e o guitarrista Maurício Amaral (Anthares), o que enriquece ainda mais o material.
Mantendo novamente Marco Nunes como responsável pela produção, mixagem e masterização, o Sacrifix garante a sintonia perfeita entre uma produção orgânica e “old school”, onde os instrumentos soam nítidos e com uma ferocidade animal. É fácil notar a proposta da banda através de músicas como “March to Kill”, com ótimos riffs e fraseados de guitarra e uma cozinha pujante, assim como em “Thrash Again” (composta em 1995!), esta como uma forte influência instrumental da era “Anarkophobia” (R.D.P.) em seu início e uma das melhores do álbum. Destaco também a rapidíssima “Rotten”, que fecha o disco de forma veloz e perfeita para um banging alucinado em frente ao palco.
No geral, “Killing Machine” fará a alegria de quem ama Thrash Metal oitentista, não economizando na velocidade, agressividade e temas de conteúdo que condizem com o estilo, algo que nunca ficará fora de moda, afinal, o mundo está cada vez mais olhando para dentro do abismo…
Track list de “Killing Machine”
- Age of Doom (Intro) / Killing Machine
- Guided By God
- Reality Is Lost
- March To Kill
- Ancient Aggression
- Raped Democracy
- Dark Zone
- Thrash Again
- Rotten
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Maicon Leite atua como Assessor de Imprensa com a Wargods Press e é co-autor do livro Tá no Sangue!, e claro, editor do Arena Heavy!
Tags: Infamous Glory • Resenha • Sacrifix • Thrash Metal
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