Pedal Balrog Mark II impressiona Bryce VanHoosen com timbre encorpado e proposta “não convencional”
Postado em 19/08/2025


O guitarrista Bryce VanHoosen voltou ao seu canal com mais uma análise detalhada de equipamento, dessa vez destacando o pedal Balrog Distortion Mark II, da Blackhawk Amplifiers. O modelo, que já chama atenção pelo visual com acabamento metálico e detalhes rúnicos gravados à mão, foi testado como pré-amplificador — substituindo a seção de pré de um amplificador tradicional. “Esse pedal tem um visual incrível, parece uma peça feita à mão, com um símbolo rúnico islandês e seis controles bem definidos”, comentou Bryce logo no início. Os knobs incluem volume, médios, ganho (representado por um pequeno tridente), agudos, graves e profundidade.

Internamente, o Balrog Mark II traz três chips operacionais RC4558, conhecidos por sua atuação em pedais de alto ganho. “Quando você coloca o controle de agudos no máximo, dá para ouvir claramente os op-amps trabalhando. É um som muito legal”, observa o guitarrista. O objetivo do Balrog é funcionar como um preamp de alto ganho em formato de pedal, e Bryce o utilizou justamente nessa função, rodando-o direto no loop de efeitos de um Friate Power Station. A cadeia de sinal incluía também sua Jackson RR24FRH, equipada com captador EMG FET-55, pedais como o Grimm 3 da This Heavy Earth, Boss Classic Chorus Ensemble, Fortin Zool como noise gate, e efeitos adicionais processados no Eventide H90 e na interface Universal Audio Apollo, com impulsos de resposta (IRs) dentro do Reaper.

Ao tocar os primeiros riffs, Bryce foi direto: “É um som gordo e encorpado. Estou precisando de um pouco mais de agudos e talvez um pouco mais de volume e ganho”. A resposta do pedal impressionou. “Esse é um timbre ousado vindo de um pedal, e definitivamente tem aquela sensação de amplificador”, disse. Ele destacou que muitos músicos evitam usar pedais como preamp com receio de um som magro ou sem dinâmica. “Mas esse aqui tem muito peso nos graves. Acho que a Blackhawk tem essa fama de ser uma marca voltada para o doom, e até entendo por que — mas quero mostrar que dá para tirar uns timbres Thrash disso também”, brincou.

Com o controle de agudos no máximo e outros ajustes finos, Bryce buscou timbres mais agressivos, experimentando também a adição de um pedal de boost. “Eu quase nunca uso um pré ou ampli sem um boost na frente, só para dar aquela apertada no som, é assim que eu gosto”, explicou. O destaque do pedal, para ele, está na característica da distorção: “Tem um grão mais grosso, sabe? Alguns amplis e pedais têm o que eu chamo de distorção com grão fino, como um Marshall. Já esse aqui tem um grão maior, mais mastigado, meio sujo. É um som ‘nasty’, no bom sentido — e não tem muito equipamento por aí com essa vibe”.

Bryce apontou ainda que o Balrog não soa como um pedal típico. “Ele soa como se tivesse transformadores e válvulas dentro. Me lembra um ampli valvulado dos anos 70, daqueles que soam grandes e você precisa bater forte para apertar um pouco. Prefiro isso do que um som já apertado demais logo de cara. É como comida salgada demais, não tem como temperar depois”.

Encerrando o vídeo, Bryce foi direto: “O Balrog Mark II é um pedal com uma sonoridade única. Se você está procurando por algo com personalidade, que não parece um pedal comum e entrega um timbre pesado, encorpado e um pouco sujo, no melhor sentido, vale muito a pena conferir”. Ele ainda elogiou o toque artesanal da construção: “Curti muito essa vibe rústica e feitos à mão. É um pedal que parece ter alma”.

Assista ao vídeo:

Créditos da foto: Reprodução/vídeo

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