VARTROY: A REIMAGINAÇÃO DA ANOMALIA DENTRO DO HEAVY METAL
Postado em 10/09/2025


– Marcos, muito obrigado por atender a nossa equipe de redação da Arena Heavy. Tudo bem? Como estão as coisas?

Olá, pessoal do Arena Heavy! Por aqui está tudo ótimo, obrigado por perguntarem. Tenho trabalhado em muito som novo e preparando várias novidades para a galera. Espero que aí também esteja tudo bem com vocês.

– Como tem sido a recepção de “Anomaly Reimagined”? Fãs e imprensa têm recebido ele bem?

O feedback do álbum tem sido muito positivo, tanto da imprensa quanto dos fãs. Esse trabalho trouxe um peso e uma maturidade importantes pra Vartroy.

– Vocês estão se apresentando para promover o material? Como tem sido esses shows?

A Vartroy, hoje, está mais focada na produção de material autoral. Por enquanto os shows estão on hold, mas nada impede a participação em algum festival.

– Nos shows ao vivo, você já consegue identificar quais músicas tem mais apelo do público? Caso consiga, a que você acha que se deve essa resposta positiva?

Como o foco hoje está mais na produção do material e os shows estão “on hold”, eu destacaria a resposta em relação ao material digital, que tem sido muito positiva. Inclusive, muita gente que quer saber mais a fundo como todo o trabalho foi produzido, com quais equipamentos, acaba demonstrando um certo espanto (risos).

– Como a banda funciona na hora de compor? Vocês são mais metódicos ou preferem uma boa jam session em estúdio?

A Vartroy, hoje, tem várias frentes de composição. Quando o material é feito por mim, Marcos, sigo muito a vibe do momento. A música pode nascer de um riff de guitarra e já ir se estruturando até quase a versão final, já com uma ideia de temática. Depois aplico as melodias vocais e, por fim, a letra. Nesse processo sou eu comigo mesmo, e muitas vezes a gravação final do instrumental já acontece dentro desse fluxo de composição. Quando a música nasce com o Matheus Calache, por exemplo, ele segue o processo dele de criação e me entrega toda a estrutura pronta. A partir daí eu crio a melodia vocal e a letra em cima da vibe que sinto no instrumental. Algumas vezes a temática já vem definida, e então melodia e letra seguem essa linha. No trabalho que estou fazendo com o William, o processo é completamente diferente. Ele traz a temática das músicas, letras e melodias vocais na maior parte das faixas. A partir disso, eu crio o instrumental e também a interação entre as vozes, já que são músicas com duas ou mais linhas vocais. A grande verdade é que não existe um padrão definido. O mais importante é que hoje a Vartroy não se preocupa em seguir fórmulas ou estilos. Fazemos o que a música pede, aquilo que sentimos necessidade de colocar para fora.

– A arte da capa é simplesmente linda! Como vocês chegaram até o conceito dela e o que ela representa para o material como um todo?

Obrigado! Quase todas as letras desse álbum expressam um descontentamento, uma angústia ou até mesmo uma revolta com a forma como a gente acaba preso nas amarras da sociedade. São muitas imposições, promessas vazias… Muita gente acaba virando escrava do trabalho (às vezes por falta de opção, às vezes pra tentar pertencer a um grupo social), ou escrava da promessa de uma vida que não existe, da ilusão das redes sociais, e por aí vai. A sensação é que quem está preso nisso acaba sendo uma marionete, controlada por quem realmente tem o poder nas mãos e se satisfaz com tudo isso. Esta foi a inspiração para a capa do disco.

– Estou ávido por mais material vindo de vocês! Existem planos para um novo lançamento ainda neste ano?

O single Burnout acabou de ser lançado agora, em 15 de agosto de 2025 – ele faz parte de um álbum que está em fase final de produção e deve sair no final de 2026. Já no dia 15 de dezembro de 2025 chega o Fragments of Memories, que vem com uma proposta bem diferente do Anomaly Reimagined. Atualmente, estou finalizando as gravações e mixagens do álbum que será lançado no primeiro semestre de 2026, possivelmente em 15 de junho. Esse eu considero mais um marco na história da banda, tanto em termos de composição quanto de maturidade. Talvez seja o material mais importante da Vartroy até aqui.

– Presumo que a banda também queira buscar o mercado sulamericano! Já existem planos e estratégias para chegarem por aqui?

Sim, temos feito todo um trabalho para levar a banda aos ouvidos do público mundo afora e, quem sabe, em breve também para alguns palcos.

– Ainda temos bastante tempo até fechar o ano, então, o que os fãs podem esperar como novidades vindas do grupo?

Como já comentei, neste ano lançamos o single Burnout em 15 de agosto de 2025 e, no dia 15 de dezembro de 2025, chega o novo álbum Fragments of Memories.

– Agora é com você, meu amigo! Aqui é o espaço das considerações finais…

Agradeço imensamente pela atenção e pelo interesse na Vartroy — muito obrigado mesmo! Tudo o que está sendo feito na banda vem de corpo e alma, de dentro, com toda sinceridade. Não buscamos fama, mas queremos ser aquela banda capaz de romper a barreira do superficial e realmente ter significado na vida das pessoas. Aproveito para convidar todos que acompanham o ARENA HEAVY a conhecer mais sobre a Vartroy pelos nossos canais oficiais, que estão logo abaixo. Bora fazer parte das nossas redes! Se curtirem, sigam, compartilhem — isso ajuda demais. Mais uma vez, muito obrigado! Um grande abraço a todos.

 
Categoria/Category: Entrevistas

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