1 – Glycon, muito obrigado por atender a nossa equipe de redação da Arena Heavy. Tudo bem? Como estão as coisas por aí?
Tudo ótimo, na medida do possível (risos). A vida é corrida, cheia de responsabilidades fora da música, mas seguimos firmes, criando, imaginando e transformando as ideias mais insanas em som. Estamos bem, no meio do caos que sempre inspira o que fazemos.
2 – Como tem sido a recepção de “Perverse Violence” até aqui? Fãs e imprensa têm recebido ele bem?
Tem sido visceral! A galera tem sentido o peso e a brutalidade do material. O mais curioso é que sempre esperávamos um impacto, mas a resposta vem ainda maior. É como gerar expectativa para gerar mais expectativa, sabe? Isso nos alimenta a continuar, mesmo quando o tempo é curto.Diante de tantas situaçoes adversas,seguiremos firme!
3 – Vocês estão se apresentando para promover o material? Como tem sido esses shows?
Ainda não. A logística é complicada, cada um com seus trabalhos e responsabilidades fora da música. Mas isso não é um peso, é quase uma incubadora de energia. Quando acontecer, vai ser com intensidade dobrada. Estamos guardando isso para o momento certo — e vai ser visceral.
4 – Nos shows ao vivo, você já consegue identificar quais músicas têm mais apelo do público?
(risos) Ainda não tivemos essa experiência ao vivo, mas pelo feedback online já sentimos que faixas como Perverse Violence e Inert in Pools of Blood carregam um poder especial. É aquela sensação de que, quando tocarmos, o chão vai tremer.
5 – Como a banda funciona na hora de compor? Vocês são mais metódicos ou preferem uma boa jam session em estúdio?
Somos caóticos organizados. Às vezes sai de uma ideia crua, às vezes de uma sessão improvisada. Não seguimos fórmula — preferimos deixar o som nascer de forma visceral, sem amarras, porque a brutalidade vem justamente dessa liberdade.
6 – A arte da capa é simplesmente do caralho, sendo bem simples! Como vocês chegaram até o conceito dela e o que ela representa para o material como um todo?
(risos) Valeu! A capa traduz exatamente o que o som carrega: simplicidade brutal, direta, sem floreio. Queríamos algo que não escondesse nada, que fosse cru, grotesco e, ao mesmo tempo, quase simbólico. É como olhar a carne viva do que fazemos.
7 – Existem planos para um novo lançamento ainda neste ano?
Sempre existem (risos). As ideias nunca param. Não dá pra prometer datas porque nosso tempo é fragmentado, mas o caos nunca dorme. Quem acompanha sabe: algo sempre está fermentando.
8 – Presumo que a banda também queira buscar o mercado internacional! Já existem planos e estratégias para chegarem lá?
A vontade existe, sim. Não vivemos de música, mas vivemos a música — e isso já nos conecta além das fronteiras. O mercado internacional é uma consequência natural. Estamos plantando as sementes, passo a passo, da forma mais visceral possível.
9 – O que os fãs podem esperar como novidades vindas do grupo ainda neste ano?
Esperem o inesperado (risos). O futuro sempre chega carregado de caos e brutalidade, e queremos transformar isso em som, arte e presença. Mesmo sem shows ainda, nossa ideia é sempre lançar algo que mantenha a chama acesa.
10 – Considerações finais…
Só agradecer! Estamos felizes com cada mensagem, cada play, cada pessoa que mergulha nesse universo que criamos. A The Screams of Widow’s Son é visceral, é simples, é caótica e é de vocês também. O melhor ainda está por vir.
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