– Lucas, muito obrigado por atender a nossa equipe de redação da Arena Heavy. Tudo bem? Como estão as coisas por aí?
R: Eu que agradeço o espaço de vocês! Tudo certo por aqui.
– Como tem sido a recepção de “Back to Black” até aqui? Fãs e imprensa têm recebido ele bem?
R: A recepção tem sido extremamente positiva! Foi uma música muito legal de se trabalhar, de pegar para traduzir uma canção da Amy Winehouse para a linguagem do rock, para o nosso público. Tem sido muito bacana os feedbacks do público e da imprensa, é um projeto que nos enche de orgulho!
– Vocês estão se apresentando para promover o material? Como tem sido esses shows?
R: Sim, estamos em uma turnê que iniciou no meio desse ano, a Rust And Bloom Tour e nela, estamos tocando nosso material com algumas outras novidades. Todos os shows até agora foram incríveis! Tivemos a oportunidade de tocar em locais nos quais nunca estivemos, para um público novo, então isso tem nos deixado muito empolgados.
– Nos shows ao vivo, você já consegue identificar quais músicas tem mais apelo do público? Caso consiga, a que você acha que se deve essa resposta positiva?
R: Olha, eu acredito que sejam duas as mais impactantes assim, “Back To Black” como já mencionada, justamente por ser uma versão de uma música conhecida, acaba pegando o público de surpresa, eu acho que ninguém vai a um show de rock e espera ouvir uma música da Amy Winehouse, então acho que ela tem sido a com maior apelo não só por esse elemento surpresa/novidade, mas por ser uma canção já famosa, as pessoas sabem a letra e cantam com a gente, então ainda existe essa troca de energia quando essa música é tocada.
A outra eu acredito ser “Misery Blues”. Foi nosso single de estreia, é nossa canção com mais streams no Spotify (já soma mais de 14 mil) e ela vem logo no início do nosso setlist, então todo mundo está mais animado e aí começam a pular com a gente quando essa música entra.
– Como a banda funciona na hora de compor? Vocês são mais metódicos ou preferem uma boa jam session em estúdio?
R: Nós gostamos de compor por partes, como se fosse uma colagem. Nada na Radicitus é desperdiçado, toda ideia uma hora vai ser aproveitada e se transformar em algo concreto. Seguindo esse raciocínio, cada integrante da banda leva uma ideia: uma batida, letra, riff, qualquer coisa, e aí, vamos lapidando em cima disso, juntando as ideias como um todo até se tornar uma música.
– A arte da capa é simplesmente do caralho, sendo bem simples! Como vocês chegaram até o conceito dela e o que ela representa para o material como um todo?
R: Obrigado! Depende do material que você está se referindo, mas para nossos lançamentos normalmente optamos por capas que dialoguem com o conteúdo que está ali inserido.
No nosso EP de estreia, o “Morphing”, nós utilizamos uma foto da Operação Tumbler-Snapper, que foi uma série de testes com armas nucleares conduzida pelos Estados Unidos em 1952. A imagem da capa, era a de uma bomba nuclear a alguns milissegundos antes de explodir, e nossa ideia com isso era dizer que o ouvinte iria receber uma “explosão” sonora, um impacto forte com as músicas daquele material.
Já na capa de “Peer” nós utilizamos uma imagem de um anúncio feito em estilo Pulp que eram revistas baratas de ficção, uma espécie de embrião das revistas em quadrinhos que viriam depois, e normalmente elas tratavam de temas como mistério, horror, ficção científica e muitos outros. Como a canção aborda o tema do controle, da manipulação de alguém, a hipnose foi a ideia para ilustrar esse “controle” sobre o outro.
Para “Back To Black” optamos por algo mais minimalista, uma capa remetendo a um disco de vinil velho e corroído pelo tempo, mas sem nenhum desenho, apenas o nome da banda e da canção, pois o foco deveria ser apenas na canção.
– Estou ávido por mais material vindo de vocês! Existem planos para um novo lançamento ainda neste ano?
R: Estamos finalizando a composição do nosso próximo single, já está tudo bem encaminhado e a ideia é gravar esse ano ainda e lançar no próximo, segundo nosso cronograma. Tudo que posso adiantar é que essa música está incrível! Aguardem!
– Presumo que a banda também queira buscar o mercado internacional! Já existem planos e estratégias para chegarem lá?
R: Já estamos executando essas estratégias. Acredito que todo artista, senão a maioria, possui o mercado internacional como objetivo. Nosso material é todo em inglês, não apenas por essa questão de buscar esse mercado, mas também para as barreiras idiomáticas não atrapalharem nenhum ouvinte de consumir a música da Radicitus.
O português é um idioma belíssimo, um dos mais complexos do mundo, mas o inglês é um dos idiomas mais falados no mundo, então se um ouvinte da Inglaterra ou do Canadá quiser ouvir as músicas da Radicitus, ele vai ouvir e vai entender o que está sendo dito ali, então acredito que o idioma seja a primeira das estratégias para alcançar esse mercado internacional, e tem dado certo! Nossa música atingiu diversos países como: Estados Unidos, Alemanha, Irlanda etc, é um caminho que estamos trilhando.
– Ainda temos bastante tempo até fechar o ano, então, o que os fãs podem esperar como novidades vindas do grupo?
R: Estamos finalizando um novo single, conforme mencionei e com novas datas para entrar no itinerário da nossa turnê! Fora isso, teremos muito em breve uma nova linha de merch para quem quiser levar um pouco da banda pra dentro de casa! Muitas coisas chegando.
– Agora é com você, meu amigo! Aqui é o espaço das considerações finais…
R: Gostaria novamente de agradecer ao espaço e pedir que todos sigam a Radicitus em suas redes sociais oficiais para ficar por dentro do nosso trabalho! Nosso Instagram é @radicitusoficial.
Além disso, confiram nossas músicas nas principais plataformas de streaming: Spotify, Deezer, Amazon Music, YouTube Music, Apple Music e muitas outras!
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