– Ramiro, muito obrigado por atender a nossa equipe de redação da Arena Heavy. Tudo bem? Como estão as coisas por aí?

R – Nós é que agradecemos pela oportunidade, é um grande prazer falar com vocês.

– Como tem sido a recepção de “Marakatus” até aqui? Fãs e imprensa têm recebido ele bem?

R – A recepção ao novo álbum tem sido a melhor possível. Todos os feedbacks que recebemos até agora foram muito positivos. Ao que parece as pessoas estão gostando do trabalho.

– Vocês estão se apresentando para promover o material? Como tem sido esses shows?

R – No momento, estamos ensaiando um novo set list e logo vamos levá-lo aos palcos.

– Nos shows ao vivo, você já consegue identificar quais músicas tem mais apelo do público? Caso consiga, a que você acha que se deve essa resposta positiva?

R – Mesmo antes do álbum sair, incluímos algumas faixas nos shows para perceber qual seria a recepção do público. Boomers e The Road causaram um ótimo impacto, talvez por terem muita energia.

– Como a banda funciona na hora de compor? Vocês são mais metódicos ou preferem uma boa jam session em estúdio?

R – Em geral, eu componho uma base harmônica, junto com as melodias, as letras e uma estrutura inicial. Daí, levamos ao estúdio nos ensaios, para ver o que está funcionando e o que precisa melhorar. Nessas sessões, com toda a banda reunida, as versões finais dos arranjos são definidas.

– A arte da capa é simplesmente do caralho! Como vocês chegaram até o conceito dela e o que ela representa para o material como um todo?

R – Muito obrigado! Que bom que gostou. Além de músico, também faço ilustrações. Gosto de complementar a música com as artes visuais, integradas numa mesma obra. Assim eu fiz em todos os álbum da Psychotic.

Em Marakatus, a capa é uma referência direta ao título e apresenta o gorila, nosso mascote, tocando uma alfaia  (instrumento típico do maracatu) num manguezal.

– Estou ávido por mais material vindo de vocês! Existem planos para um novo lançamento ainda neste ano?

R – Nos últimos 4 anos, lançamos 3 álbuns e 2 EPs. Considero que Marakatus está num patamar acima de tudo o que fizemos antes. Por isso, queremos fazê-lo chegar o mais longe possível. Queremos tocar em outras cidades, participar de festivais e trabalhar em toda divulgação possível. Creio que esse processo leve ainda algum tempo, só depois, focaremos num novo álbum.

– Presumo que a banda também queira buscar o mercado internacional! Já existem planos e estratégias para chegarem lá?

R – Sim, o mercado internacional sempre foi uma meta. Inclusive, Mais da metade dos nossos seguidores nas redes sociais estão fora do Brasil. Em termos profissionais, nossa gravadora vem trabalhando em estratégias para ampliar nosso espaço internacionalmente.

– Ainda temos bastante tempo até fechar o ano, então, o que os fãs podem esperar como novidades vindas do grupo?

R – Podem esperar muitos shows e, com sorte, alguma turnê pelo Brasil.

– Agora é com você, meu amigo! Aqui é o espaço das considerações finais…

R – Queria novamente agradecer a todos da Arena Heavy e convidar os leitores a conhecer melhor nosso material. Estamos em todas as plataformas de streaming, Instagram, Facebook e temos muito conteúdo no nosso canal do YouTube. Fiquem à vontade para explorar tudo.