Em uma nova entrevista para o Moshpit Passion, da Alemanha, o líder do PRONG, Tommy Victor, explicou por que não expressa suas opiniões políticas publicamente nos dias de hoje. Ele disse (como transcrito pelo BLABBERMOUTH.NET): “Eu tento manter minha boca fechada hoje em dia com certeza. Essa é a minha regra… Eu simplesmente não quero ser rotulado como nada. As pessoas têm interpretações muito rápidas e fáceis de todo mundo e são rápidas em generalizar e categorizar todo mundo, e eu não quero ter nada a ver com isso, de verdade.

Quando o entrevistador apontou que as discussões entre fãs em um grupo do PRONG no Facebook pareciam ser mais civilizadas e menos focadas em assuntos não musicais em comparação com muitas outras bandas nas redes sociais, Tommy disse: “Bem, isso realmente me faz sentir bem, porque muitos dos nossos fãs são mais velhos, de uma época em que essas coisas eram secundárias e as amizades eram mais importantes. É apenas uma atitude madura em relação às coisas. Claro que os anos 60 eram diferentes, quando as pessoas estavam sendo enviadas [para a guerra]… Aquela foi uma época crucial. Agora, todas essas coisas de hoje, é tipo, pelo que você está reclamando? Nos anos 60, jovens na América, meninos eram enviados para a guerra e morriam aos 19 anos… convocados contra a vontade. Então não temos mais isso. Agora as pessoas reclamam de tudo. Quero dizer, é tipo, do que realmente há motivo para ficar tão infeliz? A única coisa que realmente me deixa infeliz é o custo das coisas. Especialmente quando você tem filhos, como eu tenho três, é difícil chegar ao fim do mês com a forma como os preços ficaram loucos nos Estados Unidos, totalmente fora de controle da noite para o dia. É por isso que eu penso… Há uma conspiração por trás disso um pouco, porque do dia para a noite tudo ficou insano.”

Em julho de 2017, quando o PureGrainAudio brincou de “Metal Ou Não?” com Victor, foi perguntado se o então presidente dos EUA, Donald Trump, era “metal ou não”. Victor disse: “Donald Trump é definitivamente metal: anti-estabelecimento, não muito politicamente correto, [e ele] irrita muita gente.”

Tommy disse anteriormente ao YELL! Magazine que geralmente não-

retorne a tradução do texto mantendo as tags xml originas: Obtenha essa política pesada em suas letras. Ele disse: “[PRONG‘s] ‘[X -] No Absolutes’ [álbum] teve pequenas nuances disso. O que eu faço, eu pego uma caixa e jogo um pouco de política com espiritualidade e mentalidade punk rock neste colagem e é isso que as letras parecem sair. Isso faz com que seja PRONG, isso faz com que seja diferente, mas, obviamente, há muito para escolher. Mas são todas notícias falsas mesmo. ”

Ele continuou: “É incrível. Este é um programa canadense ou site, então eu não sei o quanto a notícia é enviesada aqui, mas é inacreditável na América, onde apenas mudando os canais você obtém uma perspectiva completamente diferente de tudo. Tudo é pago por alguém. Alguém está colocando esses idiotas na televisão para dizer o que os anunciantes querem e as pessoas com dinheiro por trás disso que querem transmitir suas agendas. É uma piada absoluta. Isso é um estímulo para muitas das letras aí. No álbum ‘[X -] No Absolutes’, a música ‘Cut And Dry’, é sobre isso. Você é informado, então acredita, algo acontece que é contrário à sua crença e então você fica tipo, ‘O que aconteceu?’ Eu fiquei tipo ‘Bem, você é um idiota. Você ouviu essa bobagem no começo.'”

O décimo terceiro álbum de estúdio do PRONG, “State Of Emergency”, será lançado em 6 de outubro via Steamhammer/SPV.

“State Of Emergency” é uma feroz combinação de agressão da Costa Leste, envolta naquele som clássico do PRONG que nunca sai de moda.

Produzido pelas habilidosas mãos do lendário produtor Steve Evetts (SEPULTURA, THE DILLINGER ESCAPE PLAN), “State Of Emergency” surpreende na faixa pós-punk “Disconnected” e em seguida groove na faixa-título. Originalmente lançada como um single independente no início de 2023, “Breaking Point” não faz prisioneiros com letras honestas e atitude contundente, enquanto a potente “The Descent” é um rasgador clássico, rápidíssima.

O álbum se encerra com uma versão de “Working Man”, originalmente escrita e gravada pela lendária banda RUSH.