1. Gustavo, muito obrigado por atender a nossa equipe de redação da Arena Heavy. Tudo bem? Como estão as coisas por aí?
Eu que agradeço pelo espaço. As coisas estão indo bem, com bastante trabalho em torno da divulgação de Reflections of Emptiness, novas composições em andamento. Estamos vivendo um período de bastante movimento, mas sempre mantendo a essência do que a Fohatt representa: música como reflexão e conexão com algo mais profundo.
2. Como tem sido a recepção de Reflections of Emptiness até aqui? Fãs e imprensa têm recebido ele bem?
Tem sido surpreendente e gratificante. O público recebeu o álbum de forma muito positiva, e a imprensa especializada também destacou a atmosfera e a sinceridade do trabalho. Tivemos resenhas e entrevistas tanto no Brasil quanto no exterior, o que nos mostra que a proposta da Fohatt consegue atravessar fronteiras. Para nós, isso reforça que estamos no caminho certo.
3. Vocês estão se apresentando para promover o material? Como tem sido esses shows?
Ainda não. A Fohatt nasceu como um projeto de estúdio, e até agora temos trabalhado dessa forma. Existe a vontade de levar a música ao vivo em algum momento, mas queremos que isso aconteça no tempo certo, com a estrutura necessária para que o público possa realmente vivenciar a atmosfera que criamos nas gravações.
4. Nos shows ao vivo, você já consegue identificar quais músicas têm mais apelo do público? Caso consiga, a que você acha que se deve essa resposta positiva?
Como ainda não fizemos shows, nossa percepção vem do retorno das pessoas nas plataformas e redes sociais. Músicas como Twisted Reality e Remembrance of Light parecem tocar bastante os ouvintes. Acredito que isso acontece porque elas carregam bem o equilíbrio entre peso, melodia e atmosfera, traduzindo a essência do álbum.
5. Como a banda funciona na hora de compor? Vocês são mais metódicos ou preferem uma boa jam session em estúdio?
Nosso processo é colaborativo e orgânico. Normalmente, as primeiras ideias surgem com o Tony e o Edu nas guitarras, depois o Fernando acrescenta camadas de teclado, o Edgar com o baixo, o Teja na bateria, e assim a música vai ganhando corpo. Eu entro com as letras. Não somos exatamente metódicos, mas também não é pura improvisação: existe sempre um conceito que guia cada composição.
6. A arte da capa é simplesmente do caralho! Como vocês chegaram até o conceito dela e o que ela representa para o material como um todo?
A capa foi pensada para ser um reflexo visual do próprio título, Reflections of Emptiness. Ela representa esse mergulho no silêncio interior, nas forças ocultas e na contemplação da existência. Queríamos algo que fosse sombrio, mas ao mesmo tempo poético, dialogando com as atmosferas melancólicas e espirituais das músicas. É uma extensão da sonoridade em forma de imagem.
7. Estou ávido por mais material vindo de vocês! Existem planos para um novo lançamento ainda neste ano?
Sim. Já estamos compondo novas músicas! Queremos explorar essa atmosfera de serenidade e enigma…. Se tudo correr bem, ainda neste ano teremos novidades para compartilhar.
8. Presumo que a banda também queira buscar o mercado internacional! Já existem planos e estratégias para chegarem lá?
Com certeza. O doom e suas vertentes têm um público muito forte fora do Brasil, e acreditamos que nossa proposta pode dialogar com essa cena. Estamos preparando materiais em inglês, press kits, estabelecendo contato com selos e veículos de imprensa do exterior. É um caminho gradual, mas já começamos a trilhar.
9. Ainda temos bastante tempo até fechar o ano, então, o que os fãs podem esperar como novidades vindas do grupo?
Além das novas composições, teremos participações em coletâneas e projetos especiais, como o Ao Fechar os Olhos, onde musicamos poemas do Ronaldo (ex-M26). Também estamos cuidando de edições físicas de trabalhos já lançados digitalmente, como aconteceu com o EP Ancient Ritual of the Season. Ou seja, teremos bastante novidade até o fim do ano.
10. Agora é com você, meu amigo! Aqui é o espaço das considerações finais…
Gostaria de agradecer ao Arena Heavy pelo espaço e a todos que acompanham a Fohatt. Que cada pessoa que ouvir nossas músicas possa encontrar nelas um instante de reflexão, silêncio e conexão com algo maior.
Notícia mais antiga: AS REFLEXÕES PROMOVIDAS PELA FOHATT INSERIDAS NA DENSIDADE DO DOOM METAL »


