No dia 06 de abril, a cidade gaúcha de Frederico Westphalen será palco do festival Na Mira do Rock, que neste ano celebra duas décadas de história. Para comemorar esse marco, a produção do evento preparou uma noite especial, reunindo as bandas Best of the Beast (cover do Iron Maiden, com Bruno Sutter), Indexistt, Datavenia e Phornax para uma apresentação repleta de energia e muito Metal.
O site ARENA HEAVY é um parceiro oficial do evento e está comprometido em fornecer ao público informações detalhadas sobre as bandas participantes. Para isso, tem disponibilizado entrevistas exclusivas com todas as quatro atrações antes da data do festival. Após a entrevista com a banda PHORNAX, é hora de conhecer mais sobre a DATAVENIA, onde o baterista Eduardo Pergoraro compartilhou conosco alguns detalhes sobre a história e trajetória do grupo.
Desde sua formação em 2007, a Datavenia tem sido uma presença marcante no cenário do heavy metal gaúcho. Como vocês descreveriam a jornada da banda ao longo desses anos e quais foram os momentos mais significativos até agora?
Resumimos em uma frase e uma nossas músicas “Small places, poor gear and giant soul”. Tivemos muitos momentos de alegrias e alguns momentos em que podemos tocar em palcos grandes ao lado de grandes artistas, mas na maioria do tempo foram lugares pequenos, com equipamento precários e com uma alma gigante, com muita vontade de fazer o nosso som. Mas listando os momentos mais significativos podemos listar o lançamento do nosso CD “Welcome to The Underground” que será um registro eterno da nossa música, nosso show no Opinião abrindo o show do Angra, e toda nossa trajetória ao lado do “Na mira do Rock”’ que sempre teve portas abertas para nós.
A Datavenia tem uma proposta de mesclar músicas autorais com covers de bandas icônicas do Heavy Metal. Como vocês escolhem as músicas para seus sets e como equilibram entre o material autoral e os covers em seus shows?
Primeiro a gente briga, termina a banda, volta com a banda e depois a gente tenta entrar em um consenso com as músicas que cada um quer tocar, e trocamos algumas de última hora que é para estressar mais um pouco. Mas no geral sabemos nosso lugar, e sabemos que precisamos mesclar covers e autorais para entregar um show que as pessoas possam curtir no início ao fim.
Vocês dividiram o palco com várias bandas conhecidas, tanto nacional quanto internacionalmente, como Angra, Paul Di’Anno, Rosa Tattooada, Scelerata (atual Rage In My Eyes), Tierramystica e Holiness Como essas experiências influenciaram o crescimento e o desenvolvimento da Datavenia como banda? Alguma destas apresentações teve maior destaque na história do grupo?
Tudo é experiencia, bagagem, acho que a cada show que fizemos em lugares diferentes com pessoas diferentes, absorvemos coisas diferentes, no final são várias peças que vão construindo uma história.
O lançamento do primeiro álbum, “Welcome to Underground”, em junho de 2016, marcou um passo importante para a Datavenia. Como foi o processo de criação e gravação desse álbum e como vocês veem a evolução musical da banda desde então?
Quando decidimos fazer o álbum, tínhamos algumas destas músicas prontas, outras pela metade e outras que sequer existiam, mas o processo é sempre mesmo, iniciamos por um riff, vamos encaixando outros riffs, até montarmos o “início-meio-fim” dela somente instrumental, sem solos e arranjos, porém já deixando reservado momentos para eles, em seguida partimos para a letra e por último solos e arranjos.
Além do álbum de estreia, vocês também têm um show tributo ao Metallica. Como surgiu a ideia desse tributo e como tem sido a recepção do público a essa performance? Com tantos clássicos, creio que escolher um set list coeso deve ser uma tarefa árdua. Há alguma fase do Metallica em que vocês têm uma paixão maior?
O tributo aconteceu espontaneamente, durante o início da banda que ó tocávamos covers, normalmente tirávamos músicas que a gente curtia e que tínhamos capacidade de tocar e quando vimos já tocávamos um monte de músicas do Metallica e pra transformar aquilo em um tributo estava muito próximo.
Como é o processo criativo dentro da banda? Existem temas ou influências específicas que costumam inspirar suas letras e músicas?
As influências musicais nossas acho que estão bem claras em nossas músicas, afinal, todo mundo é filho de alguém e se tratando da letra não temos temas ou influências especificas, escrevemos sobre algo que queremos falar naquele momento.
Quais são os planos futuros da Datavenia? Podemos aguardar novos lançamentos, shows ou projetos especiais nos próximos anos?
É uma boa pergunta (risos). Estamos numa fase que estamos levando as coisas mais devagar, não vivemos de música, inclusive nunca ganhamos dinheiro com música, só gastamos (risos). Estamos deixando a coisa rolar, porém seguimos tocando pra caralho! Mas tudo acontece a seu tempo, estamos muito felizes de termos sido chamado para participar do Na Mira do Rock em uma edição tão importante, então quem sabe daí para a frente a gente não se empolga.
No dia 6 de abril a banda se apresentará em sua cidade natal, no festival Na Mira do Rock, evento em que já se apresentaram. Qual a importância do festival para a cidade de Frederico Westphalen e região e o que o público pode esperar da Datavenia?
Sem dúvida é o maior evento de Metal da história de Frederico Westphalen, nós somos muito gratos e temos muito orgulho de termos feito parte deste festival tantas vezes.
Saiba mais:
https://www.facebook.com/dataveniabanda
https://www.instagram.com/datavenia_oficial
Maicon Leite atua como Assessor de Imprensa com a Wargods Press e é co-autor do livro Tá no Sangue!, e claro, editor do Arena Heavy!
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