Entrevista com a banda gaúcha PHORNAX
Postado em 17/09/2024


– Cristiano, começo agradecendo a sua gentileza em nos atender. Neste primeiro momento, não quero lhe perguntar nada, apenas te parabenizar pelo excelente lançamento do álbum “Silent War”…

Primeiramente, agradeço imensamente pelo reconhecimento e pela oportunidade de conversar com vocês. O lançamento de “Silent War” foi muito especial para nós, e é ótimo saber que o álbum está sendo bem recebido!

– Fico imaginando o quão ímpar deve ser estar com vocês em estúdio. Dá pra descrever como vocês trabalham na composição deste tipo de música?

O processo de composição é algo muito orgânico para nós. Quando estamos no estúdio, cada membro da banda traz suas ideias e influências, e começamos a trabalhar em cima delas. É um ambiente de muita troca criativa, onde experimentamos até encontrar algo que realmente represente a essência da nossa música. Muitas vezes, começamos com um riff ou uma linha melódica, e a partir disso, a música vai ganhando corpo.

– Eu comecei a apreciar o álbum, após várias tentativas. Você tem recebido este tipo de comentário de outras pessoas? Fãs e jornalistas?

Sim, temos recebido esse tipo de comentário com bastante frequência! Acho que “Silent War” é um álbum que pede uma escuta mais cuidadosa, várias camadas podem ser descobertas a cada nova audição. Tanto fãs quanto jornalistas têm nos falado que, quanto mais escutam, mais apreciam o trabalho, o que é algo incrível para nós como artistas.

– “Silent War” recebeu uma prensagem em CD? Agora que vocês estão com uma grande gravadora, podemos esperar por uma distribuição em maior escala?

“Silent War” foi prensado em CD sim! Agora, com a gravadora ao nosso lado, estamos trabalhando para que o álbum tenha uma distribuição mais ampla, tanto aqui no Brasil quanto internacionalmente. Queremos que o máximo de pessoas possa ter acesso a ele.

– As letras do material são excelentes. Eu amei as ideias contidas nelas. Como tem sido a aceitação das pessoas dentro desta esfera? Vocês sentem que os fãs estão compreendendo a mensagem de vocês?

Fico muito feliz que você tenha gostado das letras! As letras são uma parte muito importante do nosso trabalho, e sempre procuramos passar uma mensagem forte. A aceitação tem sido positiva, e sentimos que os fãs estão compreendendo o que estamos tentando transmitir. Claro, sempre haverá interpretações diferentes, e isso também é algo que nos fascina — ver como cada pessoa entende as nossas letras à sua maneira.

– Como está ocorrendo o processo de promoção do álbum? Já estão rolando muitos shows?

A promoção do álbum está a todo vapor! Temos feito vários shows para divulgá-lo e ainda estamos fechando mais datas para o futuro. A energia do público ao vivo tem sido incrível, e isso só nos motiva a continuar.

– Quem assinou a capa do CD? Pergunto porque ela ficou simplesmente incrível. Qual seria a mensagem que ela carrega?? Pode nos soltar essa informação (risos)?

A capa do CD foi assinada pelo João Duarte, um artista com quem já trabalhamos há algum tempo. Ele conseguiu captar exatamente a mensagem que queríamos passar. A ideia da capa é representar o conflito interno, a “guerra silenciosa” que cada um de nós enfrenta, seja emocional, mental ou espiritual. Achamos que ele fez isso de uma forma brilhante.

– “Silent War” foi todo feito no estúdio da banda, com ela se produzindo? Como se deu o processo de gravação? Quem produziu a bolachinha?

O “Silent War” foi todo gravado no estúdio Hurricane em Porto Alegre, foi mixado e masterizado pelo Sebastian Carsin e nós mesmos produzimos o álbum. Queríamos ter o controle total do processo criativo, para que cada detalhe fosse exatamente como imaginávamos. Foi um processo intenso, mas extremamente recompensador.

– Sempre pergunto isso para os músicos aqui na Imprensa do Rock: se eu chegar em sua casa de surpresa, o que eu encontraria na playlist do seu celular? O que você anda ouvindo ultimamente?

Minha playlist? Olha, pode esperar uma variedade bem grande! Eu gosto de ouvir desde clássicos do heavy metal até algumas coisas mais experimentais. Ultimamente, tenho ouvido bastante Iron Maiden, Judas e até umas bandas mais novas, como Gojira. Sempre estou em busca de novas inspirações.

– Planos para o futuro? Temos? Agora as considerações finais são contigo… 

Sobre os planos futuros, temos muitos! Além dos shows que ainda estão por vir, já estamos planejando o novo trabalho. Ainda é cedo para dar muitos detalhes, mas com certeza vocês podem esperar mais novidades em breve.

Entrevista publicada originalmente em https://www.imprensadorock.com.br/2024/09/entrevista-phornax.html

 
Categoria/Category: Destaque · Entrevistas
Tags:

TOP