A cena do metal italiano ganha um marco importante com o lançamento de “Suitcase Man”, terceiro e último capítulo da aclamada trilogia de Enio Nicolini, conhecida como Projeto Otron. Em entrevista exclusiva à Plugmetal Magazine, Nicolini detalhou o processo criativo, as inspirações e a jornada conceitual que conecta “Cyberstorm” (2021) e “Hellish Mechanism” (2023) a este álbum final, lançado através da The Triad Rec e Hellbones Records.
“Suitcase Man” como chave para a trilogia
Segundo Nicolini, “Suitcase Man é a chave para desbloquear as rotas de fuga dessa jornada em um mundo sci-fi, descrito ao longo de três álbuns. A solução é trazida por Suitcase Man, que entrega palavras, pensamentos, sonhos e projetos roubados àqueles que desejam renascer em uma nova vida.” A obra reflete não apenas uma narrativa de ficção científica, mas também uma metáfora sobre autoconfiança, liberdade e renascimento pessoal.
Evolução da trilogia
O álbum inicial, Cyberstorm, introduziu o público a mundos futuristas e personagens de ficção científica. Hellish Mechanism, por sua vez, explorou distopias e os efeitos de pensamentos dominantes sobre a vida das pessoas, preparando o terreno para a conclusão representada por “Suitcase Man”. Nicolini descreve essa evolução como uma trajetória de imersão, reflexão e, finalmente, libertação.
Colaborações e sonoridade única
O álbum final conta com a participação especial de Maurizio Bidoli (Fingernails) nos vocais, enquanto Luciano Palermi (Unreal Terror) retorna apenas na faixa-título. “Maurizio trouxe um tom gutural e teatral, como se fosse um líder incitando a plateia a encontrar coragem”, afirma Nicolini. A produção musical combina sintetizadores de Gianluca Arcuri, bateria programada por Luca Nicolucci e o próprio Enio, consolidando uma sonoridade madura, técnica e coesa, com todas as nove faixas na tonalidade de G.
Processo criativo e influências
O compositor revelou que a trilogia surgiu da necessidade de expressar experiências pessoais e reflexões profundas durante a pandemia de 2020-22. “Escrever Suitcase Man tornou-se uma necessidade para libertação psicológica e renascimento, buscando formas de escapar”, explica. Autores como Isaac Asimov, H.P. Lovecraft, George Orwell e Noam Chomsky foram referências durante o processo de criação, influenciando tanto a narrativa quanto a atmosfera sonora.
Mensagem da trilogia
Para Nicolini, o legado do Projeto Otron vai além da música. “A Trilogia busca nos fazer refletir sobre a importância de manter nossa mente ativa, estar no controle de nós mesmos e ter liberdade para expressar nossos pensamentos.” Ele define “Suitcase Man” como o ponto culminante de uma obra que começou em 2018 e se encerra em novembro de 2024, com previsão de box set especial contendo vinis, pôsteres, letras e adesivos.
Próximos passos e futuro do projeto
Enquanto a trilogia se encerra, Nicolini já antecipa novos horizontes criativos: “O próximo trabalho, previsto para 2026, será sobre Inteligência Artificial”. Além disso, há planos de levar “Suitcase Man” aos palcos com uma turnê especial dedicada à trilogia, enquanto ele continua promovendo seu trabalho através de master classes e outras iniciativas.
Leia a entrevista completa em: https://plugmetal.com/
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Maicon Leite atua como Assessor de Imprensa com a Wargods Press e é co-autor do livro Tá no Sangue!, e claro, editor do Arena Heavy!
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