CAPTAIN CORNELIUS: Quando a Música Folk Europeia Encontra o Tempero Brasileiro
Postado em 13/11/2025


– Douglas, muito obrigado por atender a nossa equipe de redação da Arena Heavy. Tudo bem? Como estão as coisas aí no sul?

Tudo certo por aqui, pessoal! E que honra trocar essa ideia com vocês da Arena Heavy! Aqui no Sul tá tudo indo de vento em popa — literalmente e musicalmente falando! Hahaha! A gente tá num momento bem especial, com muito trabalho rolando, novos lançamentos e uma vontade enorme de fazer esse som cruzar ainda mais fronteiras. Então, bora nessa!

– Como tem sido a recepção de “Rumo ao Bar” até aqui? Fãs e imprensa têm recebido ele bem?

Cara, Rumo ao Bar tem sido uma surpresa maravilhosa! A música começa com aquele clima meio tenso, como se você estivesse enfrentando uma tempestade no mar (o que é bem simbólico pra gente) e, de repente ela se transforma numa celebração, como se você finalmente tivesse chegado no porto e encontrado os amigos num pub lotado. A galera entendeu direitinho essa virada de clima, e a recepção tem sido até melhor do que a gente esperava! Já tem gente cantando junto nos shows, rolando dança espontânea e até mosh pit quando o público mais headbanger se empolga. É muito louco ver como a música conecta com diferentes tribos — e isso é algo que a gente valoriza muito.

– Vocês estão se apresentando para promover o material? Como tem sido esses shows?

Tem sido um ano bem intenso e gratificante! A gente tá rodando bastante pra divulgar os novos sons, e já passamos por cidades como Blumenau, Balneário Camboriú, São Bento do Sul e Curitiba. Tivemos a honra de participar do Otacílio Rock Festival, que é um dos mais respeitados aqui no Sul, e também fizemos nossa terceira apresentação no Odin’s Krieger Festival, em Curitiba, dividindo palco com nomes como Heidevolk, Nanowar of Steel e Polkas Ideia. Foi simplesmente insano! O público tem sido cada vez mais caloroso, receptivo e aberto ao nosso som, o que é maravilhoso. Cada show tem sido uma troca intensa, e a gente sente que a conexão com o público só cresce. Isso nos dá ainda mais gás pra continuar levando a nossa música pra novos lugares… e quem sabe, em breve, pra fora do Brasil também.

– Nos shows ao vivo, você já consegue identificar quais músicas tem mais apelo do público? Caso consiga, a que você acha que se deve essa resposta positiva?

Essa pergunta é difícil porque o público muda muito de um lugar pro outro e isso é o mais legal! Em festivais, Rumo ao Bar tem incendiado geral, talvez por causa da energia crescente da música e do refrão que gruda. Já em pub’s e casas menores, Desce Mais um Gole e nossa versão de Irish Rover são praticamente convites pra dançar. O público entra no clima rapidinho! Acho que essa resposta positiva vem do fato de que nossas músicas carregam uma energia muito viva, meio celebratória mesmo, e isso cria uma conexão direta com quem tá ali curtindo o momento. A gente tenta sempre equilibrar emoção, festa e identidade… e o público sente isso.

– Como a banda funciona na hora de compor? Vocês são mais metódicos ou preferem uma boa jam session em estúdio?

A gente tende a ser mais metódico, sim. E isso tem muito a ver com a proposta sonora da banda. Com tantos instrumentos em jogo (bandolim, banjo, flauta, violino, acordeon, guitarra) é essencial que cada elemento tenha seu espaço e sua função bem definida. Normalmente começamos com uma letra ou uma ideia melódica que serve como eixo, e a partir daí vamos construindo os arranjos com bastante cuidado. É um processo que exige atenção aos detalhes, mas que nos permite criar algo coeso, rico e com identidade. Jam sessions são divertidas, mas no nosso caso, a estrutura ajuda a manter tudo audível e bem amarrado.

– A arte da capa é simplesmente do caralho! Como vocês chegaram até o conceito dela e o que ela representa para o material como um todo?

Valeu demais pelo elogio! A arte dos singles Rumo ao Bar e Desce Mais um Gole foi pensada pra refletir a dualidade que a gente vive como banda. Rumo ao Bar tem uma pegada mais tradicional, quase folclórica, que representa aquela ansiedade boa de se reunir com os amigos, de estar junto, de viver o momento. Já Desce Mais um Gole flerta com um universo mais ousado (a gente chama de “cyberpunk pirata”) que mistura elementos do folk com uma estética mais moderna e até apocalíptica. É uma forma de mostrar que a Captain Cornelius respeita suas raízes, mas também está sempre olhando pra frente, explorando novas possibilidades sonoras e visuais.

– Estou ávido por mais material vindo de vocês! Existem planos para um novo lançamento ainda neste ano?

A gente fica feliz demais em ouvir isso! Por enquanto, não temos novos lançamentos previstos ainda pra este ano, mas estamos com os motores ligados pra gravar o clipe de Desce Mais um Gole, que promete ser uma produção bem especial. Inclusive, estamos convidando o público a participar com a gente. Mas não vou dar spoiler aqui! Quem quiser saber mais, é só correr nas nossas redes sociais e ficar por dentro. Vai ser épico!

– Presumo que a banda também queira buscar o mercado internacional! Já existem planos e estratégias para chegarem lá?

Com certeza! Desde o início, a gente sempre teve um olhar voltado pra fora também. Nosso som tem raízes no folk celta, mas com uma identidade brasileira muito forte… e isso, pra gente, é um diferencial. Já estamos estudando formas de ampliar esse alcance: traduzindo parte do nosso material, considerando versões em inglês de algumas faixas e buscando conexões com festivais e mídias internacionais do gênero. Mas mais do que cantar em outra língua, nosso foco é manter a essência e contar histórias que ressoem em qualquer lugar do mundo. Acreditamos que o folk, por natureza, é uma linguagem universal! E queremos fazer parte dessa conversa global.

– Ainda temos bastante tempo até fechar o ano, então, o que os fãs podem esperar como novidades vindas do grupo?

O grande destaque agora é o videoclipe de “Desce Mais um Gole”, que vem aí com força total! E o mais legal: queremos vocês com a gente nessa. Já tem chamada nas redes sociais pra quem quiser participar da gravação! Então chega junto, porque vai ser uma experiência única. E claro, ainda tem muito show pela frente até o fim do ano. Se quiser curtir ao vivo ou até levar a Captain Cornelius pro seu evento, é só chamar. A gente tá na estrada e pronto pra brindar com vocês!

– Agora é com você, meu amigo! Aqui é o espaço das considerações finais…

Queremos agradecer demais à Arena Heavy pelo espaço e a todo mundo que tem acompanhado nossa jornada. A Captain Cornelius é uma banda que nasceu da vontade de celebrar a vida com música, com amigos e com histórias que conectam pessoas. E é isso que levamos pra cada palco: uma experiência intensa, divertida e cheia de identidade.
Pra 2026, já estamos com os olhos voltados para novas oportunidades, especialmente no período do St. Patrick’s Day, que é praticamente o nosso “Natal” dentro do calendário folk! [risos] Se você é produtor, dono de pub, festival ou evento temático, bora conversar! A gente entrega um show vibrante, com energia, figurino, instrumentos tradicionais e uma atmosfera que transforma qualquer lugar num verdadeiro pub irlandês. Nos vemos na estrada! Ou no bar mais próximo!

 

 
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