– Adna, muito obrigado por atender a nossa equipe de redação da Arena Heavy. Tudo bem? Como estão as coisas por aí?
Obrigada a você pela oportunidade. Estou bem, obrigada.
– Como tem sido a recepção de “Lie” até aqui? Fãs e imprensa têm recebido ele bem?
Tem sido muito positiva, estou contente com a recepção que tive até o momento.
– Vocês estão se apresentando para promover o material? Como tem sido esses shows?
Não, infelizmente no momento não estou fazendo apresentações. A promoção está sendo feita através de rede sociais e outras formas de divulgação, mas apenas por meios digitais.
– Nos shows ao vivo, você já consegue identificar quais músicas tem mais apelo do público? Caso consiga, a que você acha que se deve essa resposta positiva?
Como ainda não comecei a fazer shows, ainda não tive esse contato direto com o público, mas estou ansiosa para descobrir. Acredito que ao vivo é uma experiência diferente, e seria interessante confirmar se a resposta do público reafirmaria o que eu vejo nas plataformas de streaming, ou se teria alguma novidade.
– Como a banda funciona na hora de compor? Vocês são mais metódicos ou preferem uma boa jam session em estúdio?
Meu processo criativo é bastante livre. Escrevo muitas letras, e quando gosto bastante de alguma em específico, ou começo a ter ideias para a harmonia, vou para o piano e começo a compor. Fico desenvolvendo a música aos poucos até ficar satisfeita, e vou anotando todas as ideias, vocais de apoio, efeitos que quero colocar na música. Não tenho uma banda fixa. “Lie” teve a participação de um amigo guitarrista, e já tive colaboração de outros músicos como aconteceu em “He Killed Me” por exemplo, mas geralmente eu mando uma demo para o produtor, ele contribui com a composição, e vamos desenvolvendo a versão final. Algumas ideias surgem durante a gravação no estúdio também. Não gosto de forçar o processo criativo, e quando faço isso, geralmente não gosto tanto da música, não acho verdadeiro. Então costumo deixar as ideias virem de forma mais natural.
– A arte da capa é simplesmente do caralho, com sua foto nela! Como vocês chegaram até o conceito dela e o que ela representa para o material como um todo?
Obrigada! Fiz um ensaio fotográfico durante a gravação do clipe. Foi tudo pensado para o vídeo. Eu queria uma dualidade entre o preto e o branco, representando conflitos internos e dor de um lado, e esperança e desejo de cura do outro. As rosas do fundo e a rosa que estou segurando na capa estavam lá pelo conceito do vídeo. Gosto muito de rosas, e flores em geral trazem uma representação de fragilidade e efemeridade. Logo que vi essa foto, pensei: “essa vai ser a arte da capa”. O enquadramento era perfeito para isso. E o fundo escuro e a rosa vermelha trazem um ar de introspecção e solidão que tem tudo a ver com a música.
– Estou ávido por mais material vindo de vocês! Existem planos para um novo lançamento ainda no próximo ano?
É bom ouvir isso! Ainda não tenho previsão para futuros lançamentos, mas comecei a escrever novas composições e seria ótimo lançar algo ainda no ano que vem.
– Presumo que a banda também queira buscar o mercado internacional! Já existem planos e estratégias para chegarem lá?
Na verdade, até agora minha música atingiu um público maior fora do Brasil. Eu encontrei mais formas de divulgar dessa forma, até mesmo por usar o inglês. Recentemente comecei a focar mais na divulgação nacional. Tenho vontade de começar a fazer apresentações num futuro próximo. Então espero que mais pessoas daqui possam conhecer minha música e espero que gostem.
– Ainda temos bastante tempo até fechar o ano, então, o que os fãs podem esperar como novidades vindas do grupo?
Posso adiantar que teremos mais um vídeo de “Lie” que será lançado ainda esse ano.
– Agora é com você, meu amigo! Aqui é o espaço das considerações finais…
Muito obrigada pela oportunidade. Espero que tenham gostado de conhecer um pouco mais sobre mim e meu trabalho, e espero que curtam o novo single!
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