A banda lendária AC/DC celebrará seu retorno ao palco lançando o AC/DC High Voltage Dive Bar em Indio, Califórnia, a 10 minutos do festival Power Trip.

O bar está localizado na 82971 Bliss Ave e estará aberto diariamente, de 5 a 8 de outubro, das 11h às 22h.

É a maneira definitiva de se conectar e se juntar aos fãs de AC/DC durante o fim de semana e conferir adereços icônicos e mercadorias exclusivas do AC/DC.

Como relatado anteriormente, o AC/DC recrutou o baterista Matt Laug para se apresentar com a banda no festival Power Trip no sábado, 7 de outubro.

O AC/DC está entre os principais nomes de uma lista de roqueiros veteranos que subirão ao palco em Indio, Califórnia, de 6 a 8 de outubro. Será o primeiro show da icônica banda australiana desde 2016.

O baterista de 55 anos, Matt Laug, é um baterista americano que já tocou com muitas bandas / artistas como Alanis Morissette, Alice Cooper, SLASH’S SNAKEPIT e Vasco Rossi. Matt se mudou para Los Angeles depois de se formar na South Florence High School em 1986 e, após estudar na faculdade em L.A., Matt se tornou um baterista de estúdio muito procurado.

Em 2001, Laug apoiou o AC/DC como parte do SLASH’S SNAKEPIT nas pernas norte-americanas e europeias da turnê “Stiff Upper Lip”.

Em seu anúncio, o AC/DC não ofereceu nenhuma explicação para a ausência do baterista de longa data da banda, Phil Rudd, que se juntou ao AC/DC para a gravação do álbum de retorno do grupo, “Power Up”, lançado em novembro de 2020.

Rudd foi expulso do AC/DC quando foi condenado a oito meses de detenção domiciliar por um tribunal da Nova Zelândia em 2015, depois de se declarar culpado de ameaça de morte e posse de drogas. Ele foi substituído na turnê “Rock Or Bust” da banda por Chris Slade, que havia sido baterista do AC/DC entre 1989 e 1994, tocando no álbum “The Razor’s Edge”.

Rudd, que participou de todos, exceto três, dos 18 álbuns de estúdio anteriores do AC/DC, fez turnê em apoio ao seu álbum de estreia solo de 2014, “Head Job”. Foi o lançamento desse álbum que levou indiretamente à prisão de Rudd, pois o baterista supostamente ficou tão bravo com um assistente pessoal pela forma como o disco foi promovido que ameaçou matar o homem e sua filha.

Em uma participação no podcast “Let There Be Talk” de Dean Delray em novembro de 2020, Rudd confirmou que a semente para seu retorno ao AC/DC foi plantada no funeral do guitarrista base do AC/DC, Malcolm Young, em 2017. Rudd, o cantor Brian Johnson e o baixista Cliff Williams compareceram à cerimônia. Na época, os três músicos eram considerados ex-membros do AC/DC, com Johnson e Williams tendo saído em 2016 por motivos de saúde, enquanto Rudd foi afastado em 2015 por vários problemas legais.

“Angus e eu tivemos uma boa conversa no funeral de Mal e colocamos o papo em dia”, lembrou Rudd. “[Depois que toquei no álbum ‘Rock Or Bust’] estava rolando um monte de coisa maluca, mas desde então, eu tinha colocado minhas coisas juntas e montado uma banda pequena, fui à Europa e estava fazendo um pouco de shows e coisas assim e fiz um álbum [solo]. Os caras sabiam que eu ainda estava tocando, então quando me encontrei com Angus no funeral, estávamos conversando e de alguma forma, ele simplesmente [me perguntou] se eu estava a fim de [fazer um novo álbum do AC/DC]. E ele começou a escrever no dia seguinte. Ele entrou no estúdio e começou a escrever imediatamente”

Angus disse à Rolling Stone que foi de fato o funeral de Malcolm que ajudou a curar antigas feridas.

“[Phil] estava lá e em boa forma”, disse o guitarrista. “Ele estava se mantendo bem. Ele estava fazendo terapia e se acertando. Foi muito bom.”

Johnson acrescentou que ele e o restante do AC/DC receberam Rudd de braços abertos. “Eu falo pelos garotos com Phil”, disse ele. “Defendemos Phil com unhas e dentes. O que aconteceu lá em cima, aquela não é a Phil que conhecemos. Aquilo foi outra coisa. Agora ele está realmente brilhante e fazendo tudo muito bem.”

O AC/DC adiou as 10 últimas datas de sua turnê na primavera de 2016 pela América do NorteAmerican trek after Johnson foi aconselhado a parar de tocar ao vivo ou “correr o risco de perda total da audição”. A banda continuou a completar as pernas europeias e norte-americanas de sua turnê “Rock or Bust” com o vocalista do GUNS N’ ROSES, Axl Rose, como “vocalista convidado”. Na época, Johnson havia sido o vocalista do AC/DC por 36 anos, desde que substituiu o falecido Bon Scott em 1980 e fez sua estreia no clássico álbum “Back in Black”.

Para permitir que ele se apresentasse ao vivo novamente com o AC/DC, Johnson trabalhou com o especialista em áudio Stephen Ambrose, que disse que poderia ajudar a resolver os problemas de audição do cantor.

Ambrose, que inventou os monitores intra-auriculares sem fio amplamente utilizados por artistas em turnê hoje em dia, afirmou ter inventado um novo tipo de fone de ouvido que permitiria que Johnson se apresentasse sem causar danos adicionais aos seus tímpanos. Depois de três anos de experimentos e “miniaturização” do equipamento, Johnson disse anteriormente que a tecnologia poderia permitir que ele fizesse turnês novamente.